quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Três duplas baianas de irmãos gêmeos chamam a atenção na disputa das modalidades coletivas


Os atletas integram as equipes de futsal, vôlei e basquete que disputam a etapa nacional dos jogos


É preciso olhar um tempinho para as duplas Suilane da Silva e Suelen da Silva; Beatriz Vieira e Juliana Vieira para conseguir distinguir quem é quem. As gêmeas do futsal e do basquete, alunas do Colégio Integral de Salvador, confundem até os próprios técnicos das equipes. Durante as partidas da primeira fase dos Jogos Escolares da Juventude, para atletas de 15 a 17 anos, que estão sendo disputadas em João Pessoa (PB), elas usaram a semelhança como trunfo para confundir as adversárias.

Dentro da quadra, situações curiosas acontecem, como conta a jogadora de futsal  Suilane: “No último campeonato que participei, eu cometi uma falta, mas quem levou o cartão vermelho foi minha irmã. Depois o árbitro percebeu, pediu desculpas e corrigiu o erro”, disse. Ao seu lado,  Suelen comenta: “A gente se parece tanto que nosso apelido é ‘Igual’”.

De família humilde moradora do Bairro da Paz, em Salvador, a dupla de 15 anos vê no esporte a ponte para atingir grandes objetivos. “O esporte tem sido fundamental em nossas vidas. Primeiro pelas oportunidades e, segundo, pelo aprendizado. Penso, sempre, que devemos acreditar em nós mesmos, porque só assim iremos vencer no esporte e na vida”, garante Suelen.

Já as gêmeas Beatriz e Juliana, 17 anos, ou simplesmente Bia e Ju, como são chamadas, nunca tiveram problemas na quadra, mas chamam a atenção das adversárias. “Sempre as outras equipes ficam perguntando se somos gêmeas. Algumas vezes, trocamos de posição para confundir as adversárias. Todo mundo confunde uma pela outra”, explica.

Vôlei – A safra de atletas com irmãos gêmeos nesta edição dos Jogos Escolares da Juventude não para por aí. Na equipe de vôlei baiana, do Colégio Módulo de Salvador, os irmãos Pedro Paulo Paiva e João Vitor Paiva, 15 anos, são titulares da equipe. Para João, “a nossa união faz toda a diferença”. Há quatro anos no esporte, a evolução em quadra passa muito pelos conselhos de um e do outro. “A gente conversa muito antes e depois das partidas, sempre buscando melhorar o desempenho dos dois”, explicou Pedro.

Jogos – No segundo dia de competição, realizada na quarta-feira (16), as equipes baianas que entraram em quadra não foram bem e perderam os jogos. As meninas do handebol do Colégio Estadual Dulce Almeida, da cidade de Itagibá, não conseguiram desempenhar em quadra o que elas imaginavam. Jogando contra a equipe do Distrito Federal, elas foram goleadas por 39 a 6. Com o resultado, o time não tem mais chances de classificação.  Também o handebol masculino do Colégio Militar da Bahia, de Feira de Santana, foi derrotado para o Rio Grande do Sul por 22 a 19.

Também não conseguiram avançar na disputa por medalhas as equipes de futsal feminino e do vôlei feminino (ambos do Colégio Integral), o vôlei masculino (Colégio Módulo), a do basquete feminino (Colégio Integral). Já o basquete masculino (Colégio Salesiano) aguarda uma combinação de resultados para saber se avança ou não.

Competição – Na etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude/modalidades coletivas para alunos de 15 a 17 anos, a Bahia está representada por 79 estudantes. Eles e os seus respectivos técnicos, além dos oficiais, viajaram a João Pessoa em voo fretado pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).

Os jogos Escolares da Juventude seguem até o próximo sábado, dia 19, na capital da Paraíba. A competição é organizada e realizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizada pelo Ministério do Esporte e reúne os melhores estudantes atletas com idade entre 15 e 17 anos do Brasil.

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